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A água, a maçã e o recomeço

Ela estava em um bar/restaurante encantador, onde a música country ecoava suave, e várias pessoas dançavam perto das mesas, em pé, envolvidas pela alegria contagiante do momento. O ambiente parecia acolhedor, leve e repleto de vida — um lugar onde se sentir bem era quase natural.

Ela se dirigiu ao balcão e pediu água. Não qualquer água. Quando o atendente ofereceu um copo, ela preferiu a água engarrafada. Fechada, segura, escolhida por ela. Ele trouxe uma garrafa de vidro de aproximadamente 500 ml, sabor maçã, e ao abri-la definiu-a com uma expressão curiosa: “ever best Apple Nué”.

Instantaneamente, ela sorriu. A frase lembrava a Arca de Noé. Havia ali não apenas uma água saborosa — mas um símbolo de proteção, sabedoria e recomeço. A maçã, o vidro, a arca, e até a dança à sua volta, trouxeram um conjunto de sensações profundas: busca, diversão, recato e esperança.

É, eu realmente sonhei com isso.


🌱 Conclusão


Esse episódio — sem precisar mencionar que se tratava de um sonho — pode ser interpretado como um lembrete suave de que a vida pode (e deve) ser vivida com autenticidade, discernimento e leveza. Que seja possível dançar no calor do agora, sem abrir mão da profundidade do que nutre a alma. E que, ao escolher com carinho, podemos beber de uma água simbólica que cura, protege e nos impulsiona a recomeçar em paz.


Com carinho,

Anne.

A leveza de não ter (ainda)

Era uma daquelas tardes em que o vento parecia sussurrar segredos antigos pelas frestas da janela. Ela, sentada na beira da cama, observava o mundo lá fora com olhos calmos, mas carregados de pensamentos. Havia algo dentro dela que pulsava silencioso: o desejo de pertencer, de encontrar um lugar onde seu silêncio fosse compreendido e sua presença, sentida.

Nunca foi sobre grandes conquistas ou aplausos. Era sobre aquele sentimento miúdíssimo de se encaixar, mesmo sem moldes perfeitos. E ela sabia, no fundo, que nem sempre o que queremos chega na hora que pedimos. Algumas vontades se transformam em caminhos e outras, em espera.

Houve um tempo em que ela se perguntava se era o suficiente. Se era digna das coisas simples que desejava com tanta ternura. Com o passar dos dias, aprendeu que o mundo tem seu ritmo, e que o merecimento não se mede pela intensidade do querer, mas pela leveza com que seguimos mesmo quando falta.

Naquela tarde, ela sorriu para si mesma. Não era um sorriso de quem venceu tudo, mas de quem aceitou que não precisa vencer sempre para continuar. Ela sabia que seu coração era bom, que seus passos eram firmes, mesmo quando o chão tremia.

Talvez ainda não fosse a hora. Talvez aquele sonho guardado não fosse sobre realização, mas sobre formação. Sobre quem ela estava se tornando ao seguir, mesmo sem garantias.

E assim ela continuou. Com doçura. Com coragem. Sabendo que o que é dela encontra um jeito de chegar. E que, enquanto isso, está tudo bem esperar. Esperar acontecendo e não esperar, esperando.

A casa dos sonhos

Dizem que sonho demais… e talvez seja verdade. Mas se tem algo que aprendi ao longo da vida, é que cada detalhe importa. Para mim, são os pequenos toques que dão alma a um lugar, que transformam um espaço qualquer em um lar. Faz muitos anos que não me permito pensar nisso, mas hoje resolvi compartilhar com vocês minha "to do list" da casa dos sonhos. Sabe o que aconteceu desde a última vez que fiz isso, há 10 anos? Nada mudou. No fundo, minha essência sempre esteve aqui. A magia dos contos de fadas ainda faz morada no meu coração. Não sei quando ou como, mas sei que essa casa já existe dentro de mim. E um dia, ela será real.



Imagine uma casa que vai além das paredes e do teto, um lar que abraça e acolhe, onde cada detalhe é pensado para proporcionar aconchego e bem-estar. Essa casa tem uma fachada verde militar, combinando com as portas e janelas de madeira que trazem um toque rústico e elegante.

Ao entrar, há uma sensação de paz e organização. A biblioteca se mistura com um jardim encantador, um refúgio perfeito para quem ama ler cercado pelo verde. Nos fundos do quintal, uma casa da árvore se ergue imponente, acompanhada por um balanço que convida à leveza da infância. Há flores por toda parte, espalhando cor e perfume, e a natureza se faz presente em cada canto.

A despensa é clean e organizada, um espaço pensado para facilitar a rotina sem perder o charme. Para os momentos de estudo e concentração, há um cantinho especial, tranquilo e inspirador. Nos quartos, próximo às janelas propositalmente mais baixas, uma poltrona convida para momentos de leitura, permitindo que o olhar se perca na paisagem enquanto as páginas de um livro se desenrolam.

As cores predominantes são o branco, o marrom e o verde, criando um ambiente harmônico e acolhedor. Essa casa tem vida! A geladeira está sempre cheia e os abraços nunca faltam. O som dos pássaros embala as manhãs, e, aos domingos, o cheiro de pão caseiro recém-saído do forno toma conta do ar.

Mais do que uma casa, esse é um lar. O lugar onde o coração encontra descanso, onde cada detalhe conta uma história de amor e cuidado. Esse era um sonho... e agora realidade, que me proponho a conquistar.

Escrevi enquanto ouço A lot more free de Max McNown. Dê o play! Com amor, Anne.